As trinta práticas educacionais mais controversas da história - parte I

Com a adaptação do Common Core standards¹ pela maioria dos estados americanos, o controle das práticas educacionais têm se tornado menos severo. Educadores, pais, estudantes e contribuintes estão focados na situação da educação pela nação e a mídia tem mostrado as complexidades educacionais do plano curricular e normas de alfabetização. O resultado controverso sobre o valor do Common Core revela não apenas a paixão americana pela educação, como também a tendência histórica de tanto abraçar como rejeitar desvios do que dever ser considerada uma norma educacional.

Desde a integração racial do MOOC's², tem existido experimentos na educação. Métodos de ensino variam dependendo da intenção e estilo do instrutor, do período de tempo, técnicas da moda e imposições escolares, estatais ou federais, mas desde a adaptação formal da taxa suportada das escolas públicas (no século dezessete) nos Estados Unidos, essas instituições de aprendizado e ensino tem constantemente vencido controvérsias. Ranking dos melhores educacionais tem examinado algumas das mais surpreendentes, provocativas ou revolucionárias práticas educacionais e feito uma lista das 30 mais controversas.

Métodos Selecionados
A natureza de uma controvérsia é uma disputa que é prolongada, inflamada e geralmente de caráter público. Ranking dos melhores diplomas educacionais começaram definindo como surgem controvérsias na educação baseada em um ou mais dessas quatro diretrizes:

1- Uma subjetividade social ou problema religioso que provavelmente não afeta a educação.
Problemas como controle de armas, educação sexual, orações, criação vs evolução e espancamento (entre crianças) na escola são, na maioria das vezes, matérias de opinião pessoal. Implementar regras relativas a esses problemas podem ser baseadas em precedentes legais, pressão política e administrativa ou autoridade dos pais, mas quando as perspectivas das partes interessadas convergem, a controvérsia é inevitável.

2. Desvio dos métodos tradicionais
Práticas educacionais, métodos de ensino e currículos variam de escola para escola; entretanto, na maioria das escolas públicas dos estados unidos, existe um conceito básico de educação. Crianças são requeridas por lei para atender uma educação institucional onde a responsabilidade é de transmissão de conhecimento e compreensão dos temas traducionais: matemática, inglês, estudos sociais e ciências. Um certo nível de métodos não tradicionais de ensino e ênfase objetiva é geralmente tolerada ou desejada, com certeza, mas quando movimentos educacionais não padronizados vêm à tona, como as flipped schools³, MOOCs ou homescholling, ou métodos que ameaçam afetar as escolas tradicionais, como até mesmo escolas escolas que só aceitam um sexo ou integração de estudantes com necessidades especiais, controvérsias surgem.

3. Uma potencial corrupção ou prejuízos dos estudantes
A educação é planejada para prover conhecimento, habilidades e disciplina; crianças educadas são preparadas para carreiras, realização pessoal, relações interpessoais, e sentido geral de vida. Algumas vezes, no entanto, uma escola ou instrutor distorcem esses objetivos, intencionalmente ou não, e fisicamente ou eticamente impedem os objetivos da educação. A controvérsia vai muito além na perspectiva: para alguns, pesquisas educacionais que dependem de uma conduta de sala de aula é avançada ou necessária, enquanto para outros, manipular séries inteiras emocionalmente ou intelectualmente é abusar dos experimentos com seres humanos.

4. Revelado como histórica, cientifica ou socialmente incorreto
De uma perspectiva histórica, algumas das práticas controversas inclusas nessa lista não estão legais ou "na moda", mas há, entretanto, exemplos principais de tópicos polêmicos na educação. É precisamente por causa da controvérsia que práticas como segregação racial têm sido questionadas, refutadas e abolidas, mas em alguns casos, apesar das evidências provando o contrário, práticas educacionais questionáveis persistem.


#30 Olhos azuis/ olhos marrons: discriminação na terceira série

Em 1968, enquanto os Estados Unidos estavam na agonia do movimento dos direitos civis, Jane Elliot, um professor da terceira série em Riceville, Iwoa, questionou sua sala completamente branca sobre discriminação racial, e se perguntou se eles sabiam como era ser mal-tratado por causa da cor de sua pele. Sabendo que a empatia deveria ser alcançada através da experiência, Elliott instruiu sua classe a implementar uma nova maneira de pensar: que pessoas com olhos marrons eram superiores aos estudantes de olhos azuis, e os dois grupos não deveriam se misturar. Estudantes de olhos castanhos recebiam um recreio maior e elogios acadêmicos, enquanto os estudantes de olhos azuis eram isolados e ridicularizados. No dia seguinte, Elliott reverteu a hierarquia, e estudantes de olhos azuis se tornaram o grupo privilegiado. Em pouco tempo, o grupo superior se tornou mau e exclusivo, enquanto o grupo rebaixado estava sendo pressionado por sua perfomance academica inferior e pensamentos depressivos. Elliott debateu as ações e sentimentos das crianças, e terminou a aula explanando seu ponto: que apenas a cor do olho da pessoa não deveria afetar seu tratamento, nem mesmo a cor de sua pele.

Enquanto o método de Elliott se tornava bem conhecido e amplamente usado (ele inspirou videos usados mundo afora para ajudar patrões a educar seu pessoal e basear o tratamento nos locais de trabalho  na tolerância), mesmo assim tem provocado algumas controvérsias. Quão amplamente a escola pública em sua função pode jogar com a orientação social e moral dos estudantes? Quais são as implicações éticas de submeter estudantes ao desconforto emocional para a causa ou ideiais pessoais e principios sociais? Para alguns pais e administradores, o experimento olho castanho/olho azul é fora do escopo das responsabilidades escolares, enquanto para outros, a aula é vital para a formação dos futuros adultos assim como a formação acadêmica.

# 29 Educação domiciliar
De acordo com o Centro Nacional de Estatísticas da Educação, cerca de 1,5 milhões de estudantes nos Estados Unidos foram educados em casa em 2007. Citando primeiramente razões religiosas e preocupações sobre o ambiente escolar, famílias relatam escolher o ensino em casa ao invés do ensino tradicional como uma forma de controlar o que as crianças aprendem, a influência e segurança do ambiente. Enquanto não há nenhum obstáculo legal dos direitos da educação domiciliar (nos Estados Unidos), muitos estados implementaram requerimentos individuais para instrutores qualificados ou normas educacionais. Outra controvérsia oficial atrelada à educação domiciliar tipicamente envolve o nível da obrigação monetária estatal aos homeschollers, assim como a quantidade de controle que o estado pode exercer sobre o currículo do homeschool. Para muitos engajados no debate sobre a educação domiciliar, entretanto, a controvérsia se sustenta na crença de que homescholling pode ser academicamente inadequado, isolado ou uma desculpa pra exploração. Enquanto propositores da educação tradicional, tais como a Associação Nacional de Educação (NEA) alertam os efeitos negativos e próprios do homescholling, defensores da prática continuam a louvar a flexibilidade e uma educação que prioriza a criança.

#28 Educação bilíngue
Propositores da educação binlíngue nos EUA dizem ser necessário para aprendizes da língua inglesa um estudo compreensível de uma nova linguagem usando a linguística e suporte gramatical de um falador nativo. A instrução bilíngue nos EUA pode tomar algumas formas, incluindo aulas apenas em inglês com suporte na linguagem nativa, ou aulas dadas tanto em inglês como na linguagem nativa, que são efetivas tanto para ensinar inglês para não nativos como para ensinar uma segunda linguagem para falantes nativos de inglês. Enquanto uma das controvérsias acerca da educação bilíngue é política, com oponentes protestando o uso de fundos estatais para contratar professores especializados e a designação demasiada do dia escolar à linguagem, frequentemente os mais veementes desafios são ideológicos, e se baseam no desejo de manter uma identidade nacional singular e baseado na linguagem.

# 27 Distribuição de camisinha nas escolas
Nos anos 90, impulsionados pela crise de AIDS e um surto de gravidez na adolescência, algumas escolas americanas começaram a considerar e implementar políticas que permitiam a distribuição de camisinhas para estudantes. Embora o número de escolas que forneciam camisinhas fosse relativamente pequeno - em 1995, cerca de 2,2% de escolas públicas de ensino médio distribuiam - a reação foi considerável. As primeiras objeções vieram dos pais e educadores que se preocupavam que ao prover camisinha, estariam encorajando jovens a se tornarem sexualmente ativos, e sugerindo que a educação sexual estivesse fora do escopo das responsabilidades da escola pública. As políticas ficaram mais definidas em 2010, com uma limitada e regularizada distribuição de camisinha na maioria das escolas. A controvérsia continua, entretanto, será se a distribuição de camisinhas encoraja a atividade sexual ou previne doenças e gravidez de uma população vulnerável? A educação sexual é responsabilidade da escola ou dos pais? Se a questão é de moralidade ou praticidade, a distribuição de camisinhas na escola continuam a ser controversa.

# 26 política de abstinência
Enquanto muitas escolas escolhem providenciar conhecimento da sexualidade saudável e distribuem camisinhas pros estudantes, existe muitas outras escolas que ensinam que a abstinência até o casamento é a única opção para uma saúde sexual, física e mental. A ABC News divulgou que o governo tem concedido $50 milhões de dólares por ano numa fundação federal que cujo programa inclui a abstinência, que ensinam que a atividade sexual antes do casamento (heterossexual) resulta em gravidez não desejada, DSTs e danos psicológicos e emocionais, portanto deve ser evitado sem alternativa. Defensores dessa perspectiva educacional dizem que esse valor aumenta a promoção das escolhas pessoais saudáveis, sendo a escola uma base para valores morais, e que ensinar os estudantes como praticar um sexo seguro é equivalente a apoiar a atividade sexual na adolescência. Opositores, entretanto, argumentam que embora a abstinência sexual seja ideal, não condiz com a realidade e que é irresponsável por parte da escola evitar de ensinar os alunos a se protegerem de uma gravidez ou infecção. Além disso, a política de abstinência implica um ideal heterossexual que exclui estudantes que são LGBT ou aqueles que não pretendem casar, mas que precisam de informações sobre a saúde sexual.

#25 Dissecações nas escolas
Usar animais para experimentos científicos é um debate ético, e a dissecação de animais nas salas de aulas é particularmente um problema controverso. Existem leis que requerem da escola que obtenham dos pais o consentimento antes de se engajar na dissecação ou experimento de animais com os estudantes, geralmente aplicado a todas as séries do colégio e em varia de estado para estado. Enquanto estudantes e pais são livres para pular fora dessas atividades sem penalidade à grade escolar dos alunos ou à relação com seu/sua professor(a), muitos argumentam que negar a um estudante uma experiência de pôr a mão na massa resulta em aumentar a desigualdade e limitar a oportunidade de descobertas e entendimentos científicos. Objeções às práticas de dissecação incluem a relutância de subjugar os animais a uma possível dor, assim como quaisquer outras demonstrações científicas em animais e apropriadas ao ambiente escolar. Apesar da controvérsia, a maioria das escolas continuam a entender a dissecação como um importante objetivo de aprendizado, enquanto oferece outras opções de participação dos estudantes.

¹Normas comuns da educação dos Estados Unidos.
²Curso online aberto e massivo, do inglês Massive Open Online Course.
³http://flippedinstitute.org/

Duas verdades simples que mudarão seu coração e atitude radicalmente

Enquanto Jennifer lutava pra expressar seus sentimentos, lágrimas caiam em seu rosto:

"Eu simplesmente  não sinto que Deus me vê ou se importa comigo. Ele nunca responde uma única oração que faço e eu nunca o vejo trabalhando em minha vida. Eu não tenho muitos amigos, meus pais não me dão muita atenção e minha saúde está terrível. Eu simplesmente não vejo razão alguma pra viver pra Deus e louvá-lo. Sinceramente, acho que Ele se esqueceu de mim."

As lágrimas continuavam a cair e Jennifer parecia estar caindo cada vez mais em depressão e desencorajamento ao pensar na vida dela. No seu ponto de vista, sua vida era horrível.

Ela se sentia sozinha, negligenciada e totalmente esquecida por Deus.

Nós continuamos a conversas sobre as suas lutas, e logo se tornou muito evidente para nós duas qual era o problema: a vida de Jennifer girava apenas em torno dela! Ela tinha levado as vontades, necessidades, desejos e emoções no centro da vida dela e no lugar da adoração a Deus. Eu fiquei tão feliz que Jennifer reconheceu a idolatria dela (auto adoração ao invés de adoração a Deus) e estava disposta a mudar a sua vida.

Ela é o exemplo perfeito de uma garota que passou de ser vista como constantemente miserável e com pena de si para uma garota cuja atitude grata levou à uma nova reputação. Jennifer aplicou duas verdades simples em sua vida e mudou completamente seu coração e atitude.

O centro da vida dela se tornou Cristo no lugar de si mesma!

Ao invés de chorar rios de lágrimas sobre como sozinha ela se sentia, ela louvava a Deus pelo sacrifício de Cristo na cruz e se alegrava em seu imenso amor.

FOCO! Era isso que Jennifer mudou e mudou sua vida.
Depois eu fui a fundo nas duas verdades simples que Jennifer aplicou. Eu quero que você veja se você se identifica (de uma maneira ou outra) com a história dela.

•  Você se encontra constantemente se afundando numa poça de autopiedade?
• Você costuma focar no que você não tem ao invés do que você tem?
• Você sente que Deus se esqueceu de você?
• Você se pergunta porque sua vida é tão horrível comparada com as outras ao seu redor?
• Você constantemente descobre que você, você mesma e somente você é o foco e centro de sua vida?

Se você respondeu "sim" pra qualquer uma dessas questões, eu acho que as verdades simples que Jennifer aplicou serão exatamente o que você precisa. Eu lhe encorajo a pensar sobre essas verdades cuidadosamente. Não passe por elas e siga em frente com seu dia.

Pare. Pense. Ore. Se você fizer isso, conseguirá poder em Cristo para transformar sua vida.

1. Dê graças pelo sacrifício de Cristo na cruz.

Uma vez ouvi alguém dizer: "mesmo que você nunca receba nenhuma benção terrena de novo, a morte e ressurreição de Cristo são suficientes para manter você louvando a Deus pelo resto da sua vida". Nossa! Isso é tão verdadeiro. Como cristãos, nós temos recebido o melhor e mais precioso presente de todos. Nós temos recebido uma nova vida e a eternidade com Cristo no céu... PRA SEMPRE! Nós fomos adotados como filhos e filhas de um sacerdócio real (1 Pe 2:9).

Não importa o que acontecer (ou não acontecer) em sua vida, faça da gratidão a Deus um hábito diário. Louve a Deus por seu presente, que é Cristo, e agradeça a ELE por salvar você de uma eternidade longe dele. Foque na magnitude de como Cristo mudou sua vida e simplesmente o louve por salvar você.

2. Mantenha seus olhos em outra pessoa

Uma das melhores curas para o foco e adoração em si é focar em servir aos outros. Tire seus olhos da SUA vida, SEUS problemas, SUAS vontades, SUAS necessidades e comece a focar em outras pessoas. Escolher pra viver pros outros escutando os outros, confortando um amigo, sendo doce, se voluntariando com os bebês de sua igreja, orando por aqueles ao seu redor ou se envolver com entidades pró-vida. Apenas faça algo que tire seus olhos de si e os ponha em outas pessoas.

É tempo de agir.

Eu as desafio seriamente a agir em torno dessas duas verdades simples. Na verdade, comece hoje. Porque esperar até amanhã? Pare agora mesmo e agradeça a Deus por Jesus e seu sacrifício por você. Agradeça a ele pela maneira que Jesus mudou radicalmente seu futuro e lhe deu uma nova vida. Agora, escolha alguém para servir. Pensou em alguém? O que você fará para ela? Como você mostrará o amor de Deus a elas?

Espero que essas verdades mudem a vida de vocês!

Bethany Baird

Esse texto é uma tradução autorizada pelas escritoras no texto original. Para acessar, clique:

https://www.girldefined.com/simple-truths-radically-change-heart-attitude

Ele

Tu que habitas no mais alto céu
Não és apenas o maior - és o único
Tu que mereces toda a glória
És majestoso

Não apenas possuidor das estrelas -  o criador
Não apenas observador, amigo
Não apenas Justo, misericordioso
Nós merecemos a eterna cruz

Entretanto a tomaste por nós
Nós que merecemos a condenação
Recebemos apenas o amor

Oh indescritível amor
Nós que não merecemos, apenas aceitamos
Numa única e bela explicação:
 - É graça, somente graça

Aula II- Sola Scriptura para Crianças

Sola Scriptura – Aula 2

            Aula passada nós estudamos sobre a Reforma Protestante, vocês lembram crianças? Nós estudamos que a Igreja Católica mudou o que tinha de bom na Igreja Primitiva, mas Deus levantou Martinho Lutero e João Calvino para que as coisas voltassem a ser o que eram. Eu disse semana passada algumas coisas ruins que a Igreja Católica fazia, vocês lembram quais eram?

            Bom, eu não contei tudo. Na verdade eu contei só um pedacinho. E também não contei tudo sobre a reforma. Eu também só contei um pedacinho sobre isso. A história é muito grande! E hoje eu vou contar mais um pedaço. Dentre outras coisas que a Igreja Católica fazia (e ainda faz), era dizer que a Bíblia era muito importante, mas na verdade eles não agiam assim. Eles acreditavam que a Bíblia era tão importante quanto o que o Papa falava, que os concílios, as tradições e etc. Isso é muito errado!

            A Bíblia é a palavra de Deus, e Deus é todo poderoso, justo, bondoso, perfeito e digno de adoração. A Bíblia foi escrita por homens, é verdade. Mas foi Deus quem disse aos homens o que escrever. É uma coisa muito séria quando alguém não faz o que a Bíblia manda, pois está desobedecendo o próprio Deus. E colocar um homem na mesma importância da Bíblia é acreditar que esse homem é tão importante quanto Deus!

            Foi por causa disso que a Igreja Católica praticou tantas maldades e fez tantas coisas erradas! Se o Papa dizia que é certo adorar a Maria, eles aceitavam, se o Papa dizia que a salvação pode ser comprada, eles acreditavam. Eles também não deixavam a Bíblia ao alcance das pessoas. Só quem tinha acesso às sagradas escrituras era o Padre, e ele só lia a Bíblia em Latim! Uma língua muuuuito mais difícil que Inglês ou Espanhol! Ninguém entendia nada.

            E foi pensando nisso e em outras coisas que os reformadores fizeram os cinco solas, que são frases pequenas que resumem em que a Igreja de hoje deve ser diferente da Igreja Católica. Essas cinco frases se transformaram no lema da reforma protestante. Hoje, nós vamos estudar o primeiro sola, “Sola Scriptura”, que quer dizer “somente a escritura”. Quando eu falo isso, em que vocês pensam?

            Essa frase quer dizer que não interessa o que o Papa fala, e sim o que a Bíblia fala. Mesmo que nossos pais digam algo (e nós devemos prestar muita atenção e respeito ao que eles falam), se eles disserem algo que não está de acordo com a Bíblia, está errado! Não importa quão importante o Papa era. Se o prefeito ou o presidente falarem algo que desagrada a Deus, está errado e não devemos concordar!

            Na própria Bíblia diz isso. Abram em II Timóteo 3.16,17. Nessa passagem nós encontramos uma verdade. A Bíblia tem tudo o que precisamos para viver nessa terra, pois encontramos o que nosso bom Deus quer que façamos para viver de forma que o agrade! Por isso, crianças, todos nós devemos ler a bíblia todos os dias. Somente assim nós saberemos como agir diante das situações da vida!

            E vocês, crianças, conhecem a vontade de Deus pra vida de vocês? Se não, não perca tempo e comece hoje mesmo a ler a Bíblia todos os dias.

A Reforma Protestante para crianças!

             Há um certo tempo me deparei com uma  missão: ensinar a Reforma Protestante para crianças. Fui na internet atrás de algum material e não encontrei nenhum! Diante disso, resolvi criar o meu próprio material. A cada semana vou postar uma lição. A sequência será: A Reforma Protestante, Os Cinco Solas e o TULIP. Espero que gostem e façam um bom proveito.

Reforma Protestante – aula 1

       Há muito tempo atrás, Jesus morreu na cruz para nos salvar dos nossos pecados. Depois que Jesus morreu, muitas pessoas o confessaram como Salvador e se reuniam frequentemente para adorá-lo. Foi assim que nasceu a igreja primitiva. A Bíblia diz que essa igreja era muito unida e os irmãos viviam em comunhão e verdadeira adoração à Deus (At 2.42-47).

       Infelizmente, os imperadores daquela época eram muito maus e não queriam que os cristãos adorassem a Deus. Os imperadores queriam que os cristãos o adorassem, e como eles não faziam isso, ele mandou matar muitos, muitos cristãos – inclusive criancinhas. Eles eram queimados vivos, devorados por leões e muitas outras maldades.

       Depois de um certo tempo, um imperador chamado Constantino resolveu permitir que os cristãos adorasse a Deus, o que foi um grande alívio! Finalmente eles podiam adorar a Deus publicamente sem serem mortos! Infelizmente, algumas pessoas começaram a mudar muitas coisas boas que existiam na igreja.

      Eles começaram a adorar os mortos como Maria, Pedro, João... Eles foram servos de Deus e merecem nosso respeito, mas nós devemos adorar somente a Deus. Eles começaram a vender indulgências, mentiam dizendo que estavam vendendo um pedaço da cruz de Cristo, ou que pagando muito dinheiro Deus iria perdoá-los. Foi assim que nasceu a Igreja Católica. O que vocês sabem sobre a Igreja Católica, crianças?

            Naquela época, era ela que mandava em tudo, não era como hoje que existe um presidente... O Papa mandava em tudo. Eles não deixavam ninguém ler a Bíblia, eles diziam que o dinheiro era pra dar todo pra igreja, eles ensinavam que se a gente pecasse, podia pagar um dinheiro pra Deus e estaria tudo resolvido, apenas pra ficar com o dinheiro do povo. Eles eram muito maus e não faziam a vontade de Deus. Aqueles que eram padres gostavam apenas de ter dinheiro e não de ajudar ninguém!

            Até que um dia, estavam todos cansados disso tudo, e um monge chamado Martinho Lutero escreveu 95 teses falando tudo o que não estava de acordo com a vontade de Deus e colocou na frente de um castelo na Alemanha! Os Padres não gostaram nada disso e mandaram ele sair da igreja. Ele também fez uma coisa muito importante: traduziu a Bíblia. Os padres não deixavam ninguém ler a Bíblia, ninguém a conhecia! Com isso as pessoas puderam ler mais a Bíblia e entender o que Deus realmente falava.

            Depois disso, Deus levantou também um homem chamado João Calvino. Ele foi um pastor muito importante, pois combateu muitas heresias da Igreja Católica. Ele escreveu um livro muito importante, chamado as Institutas, e lutou muito pra que a Igreja voltasse a ser como era, como a Igreja Primitiva, vocês lembram como era ela? Os crentes adoravam em verdade e esse era o intuito de Calvino.

            A Igreja Católica não gostou nadinha de Calvino e Lutero terem feito isso. Muitas pessoas se sentiam mal com o Catolicismo, pois eram exploradas pela igreja. Quando elas viram como realmente era pra ser, elas tiveram consciência de que não devemos adorar ninguém mais senão a Deus e saíram da Igreja Católica. A Igreja Católica começou a matar muitos, muitos cristãos. Eles eram mortos simplesmente por adorar a Deus verdadeiramente. Felizmente Deus quis que a obra dele fosse adiante e permitiu que o evangelho fosse pregado até chegar aqui no Brasil! Graças a Ele por isso!

Perguntas a serem feitas:

1-      Como era a Igreja Primitiva?

2-      Como era a Igreja Católica?

3-      Cite uma coisa que a Igreja Católica fazia e era errado.

4-      O que Lutero fez que foi muito importante?

5-      O que Calvino fez que foi muito importante?

6-      Qual era o objetivo da Reforma Protestante? 

Mocidade em serviço ao Senhor - parte II

          É típico da sociedade achar que a juventude foi feita para se entregar as próprias paixões. O advento do século XXI trouxe às pessoas um sentimento de que essa é a Belle Époque do mundo (ou do Ocidente). As artes são as melhores, a tecnologia nos fez mais inteligentes, as festas são as melhores, as alegrias, a informação ao nosso dispor, a globalização, entre outros. Diante de todas essas facilidades e "delícias" ao nosso dispor, gastar a juventude no banco de uma igreja é ser tolo, além de ser impossível.

          É triste ver como esse pensamento tem afetado a igreja. Além de querer deixar a igreja mais parecida com o mundo para atrair jovens (transformando cultos em baladas), dá-se um desconto àqueles jovens que não são tão comprometidos. Esquecemos que desde que o pecado entrou no mundo é difícil servir a Deus. Barbaridades não aconteceram só agora e sempre foi mais fácil viver longe do Senhor. 

          Apesar de muitas dificuldades, vemos muitos exemplos bons de jovens que serviram a Deus apesar das circunstâncias. Daniel, por exemplo, mesmo estando no cativeiro babilônico, longe da sua nação, da sua religião, das leis civis estabelecidas por Deus, não se deixou contaminar e mesmo sob risco de ser lançado da cova dos leões, não deixou de servir a Deus.

         Assim como Daniel, temos muitos jovens que serviram a Deus apesar dos maus tempos.Timóteo, que apesar da imoralidade da Grécia viveu de forma pura e serviu ao Senhor naquela sociedade corrompida; José, que foi um exemplo de servo e líder no Egito; Samuel, que ouviu a voz de Deus mesmo sendo jovem; Davi,  que matou Golias confiando que o Deus dos exércitos estava com ele; Ester, que através da sua influência como rainha fez com que o povo de Deus fosse salvo da morte;

         Todos esses exemplos nos mostram que em diversas situações da vida é possível servir ao Senhor! Seja em meio à promiscuidade, sob medo de ser morto ou longe da sua terra, Deus é conosco e é ELE que é nossa força para sermos assim. Quantas vezes reclamamos que somos "perseguidos" aqui no Brasil! De fato estamos numa luta constante contra a maré. As ideologias pregadas no Brasil são anti-bíblicas e devemos no opor a elas. Mas quando olhamos tanto os mártires quanto os jovens que também viveram em uma era corrompida, não nos sobre qualquer desculpa para deixar de servir a Deus. 

         Que tenhamos esses jovens como exemplo e jamais nos esqueçamos do nosso papel como cristãos, que venhamos fazer a diferença independente do nosso meio. Que possamos ser profissionais com uma cosmovisão bíblica e influenciar aqueles que estão ao nosso redor. Que Deus em sua grande bondade e misericórdia venha  nos ajudar a permanecer firmes apesar das circunstâncias!

Olhando pra eternidade

         Nós, cristãos, sabemos muito bem de onde viemos e para onde vamos após a morte. Até mesmo descrentes ou neófitos sabem que o Cristianismo prega que os santos irão para o céu e os ímpios para o inferno. Crescemos e somos até incentivados pela cultura de "ser bonzinho" pra ir para o céu. Faz parte da nossa cultura crer nisso.
         O que esquecemos muitas vezes é a maneira pelo qual devemos nos portar diante da realidade de que somos forasteiros nessa terra (I Pe 1.1, 2.11;) vai MUITO além de palavras e sentimentos. Ao saber que nossa real pátria não é essa (Fp 3.20) devemos desapegar das coisas desse mundo, e esse desapego deve feito com alegria e esperança no porvir.
         Diante disso, posso citar alguns resultados que a real percepção da eternidade nos causa:
      1- Saber que não somos dessa terra nos faz desapegar das riquezas.
         Quando entendemos realmente que nenhuma riqueza nesse mundo se compara à riqueza que teremos de estar ao lado de Cristo por toda a eternidade e o que nada disso importa na eternidade, somos mais desapegados ao dinheiro, somos atenciosos às necessidades materiais do nosso irmão e somos menos avarentos. Isso não quer dizer que não devemos trabalhar. Pelo contrário! Devemos ser exemplos no nosso trabalho. Mas quando se tem o entendimento de que a maior riqueza desse mundo não são as posses, o salário justo que um pai de família ganha com o seu suor será gasto de maneira que agrade a Deus, inclusive ajudando aos mais necessitados. 
     2- Crer que passaremos a eternidade com Cristo nos faz mais longânimos, pacientes e esperançosos durante as perseguições. 
         Quando estudamos a história da igreja, desde o antigo testamento até a reforma protestante, não podemos deixar de nos sentir tristes por todos os mártires e ao mesmo tempo admirados pela forma que nossos irmãos em Cristo passaram por isso. Cristãos foram apedrejados, crucificados, decapitados, queimados vivos... Mortes, mortes e mais mortes. O que mais me chama a atenção é a forma como nossos irmãos encaravam a morte. Muitos morriam ou eram torturados cantando a Deus, pacientes. O "segredo" disso era que eles sabiam que esse mundo é transitório. Eles morriam alegres por saber que estavam morrendo por causa de Cristo e que iriam para Ele! Quando entendemos isso também, somos mais alegres durante as dificuldades pois sabemos que além das dificuldades serem um método que Deus usa para nos moldar, elas são passageiras!
  3- Saber que nossa alma é eterna nos faz cuidar mais dela do que de outras coisas.
         Sei que ter a disciplina de cuidar da nossa alma é um dos problemas enfrentados por muitos irmãos em Cristo, inclusive meu. Mas quando entendemos que nossa alma é eterna, não só dedicamos mais tempo em cuidar disso como nos preocupamos com o estado da alma dos outros, ou seja, evangelizamos. A consequência de cuidar da nossa alma é agir de forma condizente com a que Deus requer de nós.
         Quando vemos que este mundo é apenas transitório, conseguimos abandonar as paixões desse mundo, conseguimos ver que as riquezas desse mundo não são nada comparadas á eternidade com Cristo. Todo sofrimento é transitório, toda riqueza ficará. Quando entendemos que nossa pátria não é aqui desapegamos das coisas desse mundo, adoramos a Deus em verdade, nos alegramos nas tristezas e somos fortes nas fraquezas. Quando entendemos pra onde vamos cuidamos muito mais da nossa alma, cuidamos muito mais em pregar o evangelho, em andar conforme Deus quer. 
         Por isso, não podemos deixar de rogar a Deus como Jonathan Edwards: Oh Deus, grave a eternidade nos meus olhos!