Mas até as que são, carregam o seu fardo
Se há rosas, logo, há espinhos
Ainda mais aquelas que ficam no caminho.
Deixarás, então, de sentir o suave aroma?
Ou suportarás os arranhões e chegarás à Roma?
Pois se alguma virtude há,
Os defeitos se consegue relevar
E por permanecer unidos
Até que ficar calados conseguimos.
Para que haja amor, é necessário perdoar
Carrega então teu fardo, calado, e desabafa apenas ao Luar
Pois mais vale estar junto ao bosque, por mais que machucado,
Do que viver sozinho, sofrer e morrer calado
Mais vale a difícil comunhão
Do que aos passarinhos suplicar para dividir consigo o pão.
Obs: esse poema é de minha autoria. Quaisquer divulgação, favor, divulgar a fonte. Obrigada.
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