terça-feira, 29 de abril de 2014

Esperança



Quando furtivamente te tirarem a esperança
Olharás ao redor e descobrirás porque chora aquela criança. 

Talvez teus olhos corriqueiramente procurem a solução
Provavelmente irão teus braços à luta.
Mas entenderás através de uma decepção
Que sozinho não consegues seguir nessa labuta.

Olharás para o alto e verás a razão
És apenas um pontinho entre uma imensidão
Pois o que é um homem no meio de tudo que há?
Isso mostra porque sozinhos essa luta não conseguimos ganhar.

Mas acima do que tudo que é, que houve e que será
Há um Deus que não cessa em trabalhar
Olhe, olhe, pequenino!
Há um Deus que se importa com tuas lágrimas, menino!

Então, tu que tiveste a esperança roubada
Conseguirás rapidamente retomá-la
Pois a esperança por Ele dada aqui
É a que o veremos no porvir
É a que Ele cuida de tudo e todos a todo momento
Não ficarás então jogado ao relento
Consola, então, a pequena criança
Limpa suas lágrimas com tanta singeleza
Mesmo que não tirastes, devolva-a a esperança
E mostre que Deus, em seu eterno amor, há de mantê-las.


Obs: Esse poema é de minha autoria, quaisquer reprodução, favor indicar a fonte!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Moça, pequena flor





Vês, mocinha? Vês a pequena flor?
Ela em sua singela simplicidade adora ao Criador.
Vês, princesa? 
Ela expira pura delicadeza!
Observe atentamente, querida.
A brevidade dessa vida.
Olhe, 
Observe,
Olhe!


Moça, estás prestes a desabrochar
Mas calma, não apressa teu caminhar!
Aprenda com a pequena flor
Que singelamente adora ao Criador.
Olha, olha menina
Observe quão breve é a vida.
Então, que há nela de fazer?
Analisa cuidadosamente teu dever.



Estás vendo a flor, menina?
Que riquezas ela acumula nessa vida?
Veja quão simples são as vestes
                                    (belas, tão belas vestes)



Aprenda menina, com a delicadeza
Aprenda a caminhar com suas certezas
Aprenda que a beleza não está no fino ouro
Mas no coração que não segue esse caminho tolo
Simples, singela, gentil!
Não sejas nem um pouco fútil.
Amável, cuidadosa, amorosa.
Veja que a vida, embora dolorosa
Com tua suavidade se adoça.
Aprenda então com a linda rosa
                                (olha menina, olha!)




 Obs: esse poema é de minha autoria. Qualquer reprodução, favor, indicar a fonte!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Tempo para o poema

Nem tudo são flores, diz o ditado
Mas até as que são, carregam o seu fardo
Se há rosas, logo, há espinhos
Ainda mais aquelas que ficam no caminho.

Deixarás, então, de sentir o suave aroma?
Ou suportarás os arranhões e chegarás à Roma?
Pois se alguma virtude há, 
Os defeitos se consegue relevar

E por permanecer unidos
Até que ficar calados conseguimos.
Para que haja amor, é necessário perdoar
Carrega então teu fardo, calado, e desabafa apenas ao Luar

Pois mais vale estar junto ao bosque, por mais que machucado,
Do que viver sozinho, sofrer e morrer calado
Mais vale a difícil comunhão
Do que aos passarinhos suplicar para dividir consigo o pão.




Obs: esse poema é de minha autoria. Quaisquer divulgação, favor, divulgar a fonte. Obrigada.