"Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Salmos 125:1"Em meio à tantas adversidades diárias nós, seres humanos, temos a tendência de desanimar. Querendo ou não temos a mania de acreditar que estamos sozinhos e que nada dará certo. Nos desesperamos. Ficamos inquietos, ansiosos e até perdemos noites de sono por motivos tão bobos, mas que por não confiarmos na provisão divina ficamos demasiadamente preocupados.
A falta de confiança na provisão divina também é pecado. É incredulidade. É não acreditar que nosso Deus, Jeová Jireh (Deus provedor) vai suprir nossas necessidades.
Veja a resposta à pergunta 105 do Catecismo maior de Westminster (Quais são os pecados proibidos no primeiro mandamento?):
(...)a vã credulidade, a incredulidade, a heresia, as crenças errôneas, a desconfiança, o desespêro;(...)Confiar em Deus não é apenas dizer da boca para fora que sabemos que Ele proverá. De nada adianta a consciência sem e prática. Se nós declararmos isso mas ficarmos inquietos e desesperados a respeito de determinado problema, é pecado da mesma forma. Em Filipenses 4.6 Paulo nos adverte a não nos preocuparmos nem adarmos inquietos.
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
Temos que confiar que Deus proverá todas as nossas necessidades. "O melhor antídoto contra a ansiedade é a oração sincera e confiante, através da qual expomos nossas dúvidas, temores e confiança"¹.
A beleza de confiarmos em Deus.
Uma das coisas mais belas em meio à tribulação é a confiança em Deus. Quando confiamos em Deus, podemos crer que mal algum nos acontecerá, mesmo em meio a guerra (Sl 91.7) e podemos descansar seguros e calmos, sem inquietações. Davi reconhece isso quando diz no Salmo 4.8 quando diz: Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro.Nosso Deus é o Deus que provê. Negligenciar isso é pecado, é errado, é incredulidade. Aceitar isso é maravilhoso, prazeroso e nos torna inabaláveis como o monte Sião (Sl 125.1). Que tenhamos sempre a paz de Deus em nosso coração e a confiança na Sua provisão divina!
¹Hermisten Maia. Fundamentos da teologia reformada, 2007.
